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Não sou um conhecedor da obra do Robert Mapplethorpe, a até uns anos atrás esse conhecimento se resumia a capa do álbum do Scissor Sisters, "Night Work", lançado em 2010.
Para a arte da capa, a banda utilizou uma fotografia do artista, que gerou polêmica que até foi censurada pelo Facebook.

Poster de "Mapplethorpe"

Fato é que a maior parte da obra fotográfica de Mapplethorpe é explícita, e sempre causa polêmicas.
No caso do filme biográfico, lançado em 2018, o período em que o jovem Robert começa a despontar como um fotógrafo é o foco.
Nada comparado a outras produções - como a recente "Rocketman" por exemplo, que tem a intenção de mergulhar o telespectador na infância até o ápice da carreira de Elton John - "Mapplethorpe" foca nos momentos marcantes da vida do artista, morto em 1989.

Matt Smith e Marianne Rendón: Robert e Patti Smith na ficção

Desde a relação com a cantora e poetisa Patti Smtih, até se relacionar com homens e fazer deles os seus modelos para as fotografias.

Não sei se foi uma intenção proposital do diretor e roteirista Ondi Timoner: fazer um filme que retrata somente a ascensão e a fase áurea de Mapplethorpe, mas a impressão que fica é de um filme com pressa pra terminar.
Pra quem não o conhece, vale a pena por aguçar a curiosidade sobre sua obra, cheias de nudez explícita.

Mas o filme poderia focar mais na sua ida a Nova York, ou algo que não nos deixasse essa impressão de correria.
Mesmo com os tropeços, não deixa de ser um bom filme.


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