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Assistir "Clímax" até o fim não foi uma tarefa fácil.
O novo longa do diretor Gaspar Noé é uma sucessão de acontecimentos de deixar o espectador de estômago embrulhado (literalmente).

No inverno de 1996, um grupo de dançarinos se juntam em um galpão para participar da seleção para novos membros da companhia.



Em uma reunião regada a música alta e sangria, os candidatos começam a perceber que algo não vai bem. Alguém batizou a bebida oferecida. 

A partir daí, eles passam a tentar descobrir quem foi o autor da mistura de álcool e LSD, até que comecem a sentir os efeitos. 



Um dos pontos que mais me chamou a atenção foi a fotografia. A junção de locação, iluminação, e efeitos de câmera dão o tom em praticamente todo o longa.



Além disso, cenas gravadas em plano sequência, que, quando bem dirigidas, nos dá aquela impressão de estar participando do filme.

Duas curiosidades que tornam o filme ainda mais interessante: no elenco, somente dois atores profissionais: Romain Guillermic (David) e Sofia Boutella (Selva). Os demais eram dançarinos não atores.
O roteiro original, segundo o próprio diretor Gaspar Noé, só tinha cinco páginas (!). Ou seja, a maior parte das cenas foram - brilhantemente - improvisadas.

A trilha sonora é um espetáculo à parte. Produzida por Daft Punk, Gary Numan, Patrick Hernandez e Aphex Twin, ela está presente em quase todo o filme.

Conheço muito pouco da filmografia do diretor, então sou incapaz de compará-lo com outras produções. Mas sei que Gaspar Noé é bastante conhecido por chocar o público com seus filmes.

Mas depois de Clímax, me despertou a vontade de assistir os outros longas, e comentarei por aqui.

Em resumo, Clímax é um excelente filme repulsivo. Portanto, tenha estômago e psicológico para assisti-lo até o fim.




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