Céu já gravou do sambinha (Céu, de 2005) ao reggae (Catch a Fire, de 2014), passeando pelas faixas com ar experimental (Vagarosa, 2009 e Caravana Sereia Bloom, de 2012), foi de Bob Marley a cover de Pepeu Gomes, e cantando em português e inglês.
"Tropix", seu quarto álbum de estúdio, é uma MPB com grande influência da música eletrônica, usando e abusando de sintetizadores, e apesar de ter sido lançado em 2016, impossível não nos remeter aos anos 80. Ou seja, pode ser considerado um disco atemporal.
A faixa escolhida para apresentar o novo trabalho foi "Perfume do Invisível", faixa deliciosa de ouvir, e que ganhou um clipe à altura da canção:
As demais faixas (o disco possui 12), Céu ainda traz referências de reggae e samba, mas revestidos com beats eletrônicos, que leva a música a outro patamar. Se prestar bem atenção, é tão genial que você pode até imaginar as músicas com arranjos dos quais já estamos mais acostumados. E claro, ficaria ótima também.
Destaque para "Varanda Suspensa", "A Nave Vai" e "Chico Buarque Song", cover da banda Fellini.
O álbum teve a produção de Pupillo (baterista do Nação Zumbi) e do músico francês Hervé Salters, e já pode ser considerado um dos melhores - senão o melhor - álbuns do ano.
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